sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Endereço

Queridos,

O endereço do blog está mudando...
Quem estiver lendo, acompanhando, esperando notícias que esta ex-noiva/nova esposa está devendo...escreve pra mim pedindo o novo endereço ok?! O email é marianamonici@gmail.com

Beijos com carinho,

Mari

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Cada dia melhor...

...é a nossa vida juntos!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Do mundo dos blogs

Acho - é só uma possibilidade - que voltei a ficar viciada em blogs. É meu passatempo, uma distração, uma ajuda pra pensar em algumas coisas, uma diversão... Só que agora tenho temas específicos. E vamos combinar, é mais legal que ver TV e que lavar a louça - por falar nisso, tenho que dar um jeito em outras coisas além da cozinha.

Bom...desde o casamento da minha irmã, conheci alguns blogs que falam de casamento e os frequentei assiduamente até então. Tinha nos favoritos uma lista imeeeensa, mas vi que na verdade gostava mesmo de uma meia dúzia, escritos por gente bacana, de bom gosto, divertida. São estes aqui:

www.constancezahn.com

www.vestidadenoiva.com

www.casamenteiras.com.br

www.todadebranco.com.br

Assim, dei uma geral na lista imensa e mantive estes e mais um ou outro. Foram fonte de inspiração para nosso casamento, nosso Charrasco, vários detalhes, já que trazemdicas, sugestões e idéias. Alguns deles falam também sobre casa nova, receber amigos, comidinhas (mas estes últimos estão temporariamente na geladeira das sugestões rs!).

Agora estou aos poucos deixando este tema um de lado - só um pouco porque ver coisa bonita nunca é demais - e frequentando outros blogs de outros temas, além dos amigos na lista ao lado. Mais pra frente, conto sobre eles, mas garanto que não é sobre trabalho (hum...deveria?! rs) e nem sobre cozinha (chega né? rs).

Quem tem blog e lê blog sabe como é: você lê, gosta, salva nos favoritos, acha que vale a pena sempre, clica de novo, visita um link que o cara sugeriu, gosta também, salva de novo, mostra pra amiga e assim vai... um leva ao outro, e tem muita coisa bacana nos blogs!

Ah! Também é uma ótima pedida quando seus livros ainda não estão no consultório novo e você espera um paciente chegar...

Chegou.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Mágico

Chega esta época do ano e agradeço imensamente a sorte de ter meu marido lindo ao meu lado., me apoiando, compreendendo, abraçando.

Faz 8 anos que meu pai morreu. Este texto, escrevi quando fez 5...mas me parece mais atual do que nunca. lembro que quando perdi meu pai pensei bem egoistamente: ele não me verá de noiva um dia?! Como assim?!

Venho aqui fazer algumas considerações sobre esta coisa de morrer. Venho na verdade dar minhas brancas bochechas à tapa, porque bem sei que uma minoria irá concordar comigo, mas vou dizer...

Todo mundo morre. Todo mundo é muita gente como ele sempre diz. É. É muita gente...e isto é tão verdade como o fato de que todo mundo, toda esta muita gente, nasce. Nasceu, tem que morrer, simples assim. Sem filosofar a respeito dos diversos tipos de nascimento e morte. Estou falando da morte mesmo: aquela vestida de preto com foice na mão, sem um pingo de poesia, a coitada. Com arrogância, displicência, um mal humor do cão. Ela mesma, vocês sabem quem. E esta coisa de dar vida à morte e chamá-la de quem também é o fim...não é quem coisa nenhuma, é o quê, é coisa, não é gente.

Um dia escrevi um texto sobre os anos da morte do meu pai e as pessoas demoraram mais de mês para comentar. Até entendo este efeito retardado sabe...é difícil mesmo, não se tem o que falar (pêsames? não!), não se sabe o que pensar, menos ainda o que chorar.

Todo mundo perde o pai, e sente igual. Todos concordam na sensação, palavras e dor. Mas não se sabe o que chorar porque quando perdemos alguém que amamos muito, perde-se coisa demais, impossível mensurar tantas numa única vida. Quando fazemos o luto (e ele dura sua vida toda, toda, toda...não há quem me convença do contrário), temos que fazer o luto por cada lembrança, cada lembrancinha, além do corpo, dos papos, dos momentos, do cheiro, além de tudo. E o pior e mais duro: tem-se que continuar a vida. Não há nenhuma opção, entendeu? ZERO. Dizem que o que não tem remédio, remediado está. Um horror, uma falta de companheirismo deste Deus que nem deixa a gente ficar quieto por pelo menos mais uns 30 anos quando se perde o pai com 24... É, não dá. Pronto e acabou.

Li lá no Carpinejar que ele fez uma caixa de papelão mágica para o filho. Ele diz que a caixa é mágica, não ele como pai. Pais não são mágicos. Comentei discordando. Meu mágico se foi e eu que fiquei na caixa. Pais são mágicos sim, a começar pela concepção... Coisa mais esquisita este negócio de doar um espermatozóide microscópico e ele ajudar a fazer um bebê, coisa tecnológica me parece, e linda. Então, o cara não é mágico?

Agora vem a confissão. Eu não acredito na morte. Dou de ombros pra ela. Do fundo do meu coração, não me importo. Morro de chorar quando quero gritar por 30 anos ininterruptos, é assim que sinto, é assim que parece justo fazer. Mas não creio nesta história.

Quando meu avô morreu há 12 anos, eu era adolescente e tinhas 30 bilhões de dúvidas, uma pra cada neurônio talvez, e uma única certeza: eu sabia qual era o pior dia da minha vidinha de 17 anos. O pior de todos, o fundo do poço, o horror em forma de dia. Perdi meu mágico, grande mágico também meu avozinho querido. Então, como num click, sei lá o que aconteceu e eu comecei a estudar espiritismo. Aí uma luz se acendeu e eu nem achava que isto seria possível. Deus é mesmo companheiro. Assim, a morte foi aos poucos (bem aos poucos) se tornando uma conhecida, e depois ela parou de ser assustadora, até ganhou outro nome, chamo de desencarne. Chamo de morte corriqueiramente pra facilitar quem me ouve. Mas é morte não. É assustador como podemos controlá-la. Garanto! Do mesmo jeito que algumas pessoas escolhem a hora dela, e puf! acabam ali. Deste mesmo jeito eu escolho entendê-la, e até mesmo esperá-la, porque não me importo. Porque sei que vou realizar tudo que tiver que realizar, nem mais nem menos. Amo a vida, amo muito. Vou saltar de pára-quedas e aprender violão, ja contei isso? Vou até ser fotógrafa e também ajudar um monte de gente como psicóloga. Vou ser mãe, sabiam? Ih, tanta coisa vou amar fazer! Conto isso pra ninguém me entender errado, não quero morrer ou desencarnar logo. Conto porque gostaria que fosse mais simples, gostaria que as pessoas queridas que me escreveram e que vivem esta dor simplificasse o processo e imaginassem que seus mágicos estão numa viagem bonita e que o verão de novo. Quando for hora, será como tirar um coelho da cartola: estava lá!

É um pouco de revolta aqui... Mas muito mais de amor.

Agora, mesmo que morrer não importe a mim, os que eu amo não podem, combinado né?!